A decisão tomada hoje por Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Cãmara, apenas deu continuídade à ação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente afastado da Câmara, afirmou que iria se manifestar no último dia 5 de maio sobre o recurso da Advocacia-Geral da União (documento que contestava alguns procedimentos no processo de impeachment). Portanto, Maranhão, o interino da Câmara, agiu de forma legítima; dando continuidade à iniciativa de Cunh. A nota divulgada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não apenas atropelou um outro poder, como também afirmou que a decisão de Maranhão foi "intempestiva", quando, na verdade, ainda não havia sido tomada nem mesmo por Cunha. O erro de Renan tem consequências desastrosas para os "golpistas": o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff será fatalmente judicializado