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jornalistas livres

JORNALISTAS LIVRES PROMOVEM ATO CONTRA A CENSURA DA GLOBO EM SP


O coletivo JORNALISTAS LIVRES promoveu um ato em Defesa da Liberdade de Expressão e contra a Rede Globo, na noite de segunda-feira (7/3), no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. A atividade contou com a presença de parlamentares, como Roberto Requião (PMDB-PR); Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS); além de Camila Marques (Artigo 19); Rosane Bertotti (FNDC) e Celso Schröder (Fenaj). O coletivo repudiou as iniciativas da Rede Globo contra o blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.

Os JORNALISTAS LIVRES manifestaram publicamente sua contrariedade ao autoritarismo das Organizações Globo, responsáveis por mais um ataque frontal à liberdade de expressão. O coletivo critica a judicialização da censura, como forma de intimidar blogueiros e jornalistas que investigam o caso do triplex em Paraty que, segundo uma fiscal do ICMBio, pertenceria à família Marinho, uma das mais ricas do Brasil. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg, em 2012, e replicada pelo site UOL e pela revista CartaCapital.

Veículos como O Cafezinho, Tijolaço, Diário do Centro do Mundo e Rede Brasil Atual aprofundaram as investigações nas últimas semanas e, estranhamente, receberam notificações extrajudiciais por publicarem reportagens e artigos sobre o suntuoso imóvel , construído em área de proteção ambiental. Os blogueiros também apontaram as suspostas ligações dos Marinho com a Mossack Fonseca, empresa multinacional investigada por ser especialista em abrir off-shores. A repercussão desagradou a empresa monopolista, que ordenou a retirada dos conteúdos do ar.

Veículos como O Cafezinho, Tijolaço, Diário do Centro do Mundo e Rede Brasil Atual aprofundaram as investigações nas últimas semanas e, estranhamente, receberam notificações extrajudiciais por publicarem reportagens e artigos sobre o suntuoso imóvel , construído em área de proteção ambiental. Os blogueiros também apontaram as suspostas ligações dos Marinho com a Mossack Fonseca, empresa multinacional investigada por ser especialista em abrir off-shores. A repercussão desagradou a empresa monopolista, que ordenou a retirada dos conteúdos do ar.

O expediente adotado pela Globo, no entanto, revela uma estratégia comumente aplicada a quem ousa desafiar seus interesses: a ação judicial, com o fim de intimidar e sufocar, financeiramente, os que ameaçam – ou expõem – seu império.

Além de ferir o direito fundamental da liberdade de expressão, as Organizações Globo também evidenciam sua ojeriza e intolerância para com as mídias alternativas. A ideia de que haja diversidade e pluralidade de vozes na mídia brasileira - inscritas em nossa Constituição -, ao que parece, desperta a ira dos proprietários da emissora. Também, pudera: com denúncia de sonegação fiscal na casa do bilhão, a empresa certamente tem muito mais que um triplex a esconder.

Como em dezenas de casos de perseguição judicial a blogueiros e ativistas digitais, repudiamos a atitude censora da Rede Globo, talvez um resquício do período de sua ascensão econômica enquanto tentáculo midiático da ditadura militar. Afinal, ao tentar estrangular as mídias alternativas, a Rede Globo estrangula, também, a democracia.


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