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1,25 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito anualmente, aponta OMS

OPERA MUNDI

Acidentes afetam especialmente 'populações pobres em países pobres', diz Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde

​Senado Federal/Flickr

Brasil registra taxas médio-altas de mortes no trânsito, na mesma categoria que países como China, Cazaquistão, Sudão, Angola e Uruguai.

Segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (19/10) pela OMS (Organização Mundial da Saúde), 1,25 milhão de pessoas morre ao redor do mundo a cada ano em acidentes de trânsito. O órgão pediu a implantação de leis mais rígidas com relação ao uso de cadeirinhas para bebês e crianças e de capacetes para motociclistas e contra dirigir sob efeito de álcool.

“Os acidentes em rodovias causam danos inaceitáveis, particularmente entre populações pobres em países pobres”, disse em nota Margaret Chan, diretora-geral da OMS. De acordo com o órgão, quase metade dos usuários de rodovias no mundo se encaixa na categoria de “vulnerável”, mais sujeita a riscos de acidente e morte - 23% de motociclistas, 22% de pedestres e 4% de ciclistas.

Apesar de possuir 54% da frota mundial de veículos, os países em desenvolvimento registram 90% das mortes no trânsito. Segundo a OMS, “a ampla maioria” dos veículos fabricados no mundo não tem os padrões adequados de segurança.

A OMS apontou que o número absoluto de mortes no trânsito vem se estabilizando nos últimos anos, apesar do crescimento da população mundial e do número de veículos circulando. “O relatório mostra que estratégias de segurança do trânsito estão salvando vidas, mas também nos diz que o ritmo de mudança é muito lento”, afirmou Chan.

De acordo com o relatório, 105 países têm leis que obrigam todos os passageiros a utilizarem o cinto de segurança e 53 possuem uma legislação considerada boa para o uso de cadeirinhas no banco traseiro. Ao todo, 47 países têm boas leis sobre o limite de velocidade (até 50 km/h em áreas urbanas nacionalmente), 44 legislam sobre o uso de capacete e 34 possuem uma lei satisfatória para impedir que se dirija sob efeito de álcool (até 0,05 g/dL da substância no sangue).

Reduzir pela metade o número de mortos e feridos no trânsito até 2020 é uma das metas da ONU que foram aprovadas no último mês de setembro na 70ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Etienne Krug, diretor da OMS, afirmou no relatório que as autoridades precisam repensar as políticas de transporte. “Se fizermos com que andar a pé ou usar bicicleta sejam mais seguros, haverá menos mortes, mais atividade física, melhor qualidade do ar e mais cidades agradáveis”, declarou.


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